Darque na Rota da Rede Natura-Espaços Naturais

A exposição Rede Natura – Espaços Naturais, que integra um conjunto de propostas de sensibilização e educação ambiental do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo, está aberta ao público, na Casa das Artes, até ao próximo dia 27 de julho.

Os dias e os horários de abertura e fecho da apresentação, são os habituais: quartas e sábados das 14h às 18h; sextas-feiras, das 18h às 21h, com visitas guiadas por monitora, onde será distribuído a cada visitante, um opúsculo dedicado à Rede Natura- Espaços Naturais de Viana do Castelo.

Neste dia de inauguração, a apresentação esteve a cargo do Engª. Leonor Cruz, do CMIA, que nos levou numa viagem saborosa por cada um dos três sítios de Viana do Castelo no seu contributo para a Rede Natura, de elevado valor ambiental, paisagístico e de biodiversidade: o Rio Lima, o Litoral Norte e a Serra d’Arga.

Espraiamos as vistas no estuário do Lima e na Veiga de S. Simão como espaços marcantes de biodiversidade. Falamos da lontra e do vison – animal que se assemelha à doninha americana, mas que, por um acaso, tem tido aparições nas zonas húmidas do Sítio Rio Lima, onde pode ser confundido com uma lontra. Ficamos a saber que a libelinha – em S. Simão aparece deslumbrante na sua diversidade de cores! – antes de a vermos esvoaçar, viveu – num período de tempo que pode ir de meses a 4 ou 5 anos –  na água onde nasceu, cresceu e se  transformou. Sendo que na fase final da sua metamorfose apenas tem dias de vida, o tempo suficiente que a natureza lhe proporcionou para se reproduzir.

Vagueamos, também, pelo Litoral Norte, na sua beleza cénica, pela riqueza arqueológica e geológica que possui, deparando com a existência de algumas espécies pouco vulgares de avifauna e flora, que conferem a este nosso sítio uma grande importância ambiental de conservação da natureza, a nível nacional e europeu.

Depois, subimos à Serra d’Arga e descemos pelo rio Âncora, que ali nasce. Encantamo-nos pelos moinhos de água, pelo Penedo Furado, pelas suas pequenas zonas húmidas com a ocorrência de vegetação higrófila e a formação de turfeiras com a eventualidade de surgirem plantas carnívoras. A propósito, sabe o que é a “orvalhinha”?

Pois, se não sabe – e mesmo que saiba… – convidámo-la(o) a vir visitar esta bonita e desafiadora exposição, para que possa conhecer a “orvalhinha” e outros encantos destes três sítios de elevado valor ambiental, paisagístico e de biodiversidade de Viana do Castelo.

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